terça-feira, 9 de novembro de 2010

Deu trabalho mas...


Estamos todos de parabéns!
.

sábado, 6 de novembro de 2010

...

... o buracão, o buracão, o buracão... Ó coveiro, queres provar o veludo das minhas grilhetas?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Chupa!

Para todos os verdugos e demais enterras eis patente o paradigma do rigor: quando se dá pela omissão de 830 milhões no lado da despesa e começa tudo a berrar, logo se verifica que alguém deu um pontapé em valor  idêntico no lado da receita e se cumpre o destino dialéctico e compensatório de um orçamento a contas com as "metodologias" do discurso politico. Resta só lembrar aos descrentes e demais choramingas o quanto o velhote advertira para a importância de ter em conta a variáveis ocultas.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Moderadamente presidente

Já se dizia que somos moderadamente competentes, moderadamente produtivos, moderadamente justos, moderadamente solidários, moderadamente informados, moderadamente inclusos, moderadamente labregos, moderadamente iletrados, moderadamente atléticos, moderadamente emocionais, moderadamente inteiros, moderadamente cobiçosos, moderadamente folgazões, moderadamente abjectos, moderadamente pródigos, moderadamente moderados… e podíamos ficar aqui mais dezassete minutos nisto. Contudo, apesar de todo este alarmismo, parece que somos apenas moderadamente corruptos, isto segundo a classificação da ONG Transparência Internacional .
No ranking mundial elaborado por esta organização em 2010, Portugal ocupa o 32º posto e fica logo atrás da Espanha, disputando taco a taco, nas traseiras desta, com Porto Rico e o Botsuana. No entanto esta classificação é atribuída através de um índice de percepção, coisa subjectiva, que passa pela auscultação de, entre outros, empresários e analistas do país analisado. Ora tendo em conta que somos moderadamente aldrabões e que os empresários e analistas estão moderadamente enterrados até ao pescoço nas lamas da corrupção, eu diria que estamos moderadamente bem classificados.
Agora resta saber até que ponto se pode daqui inferir que somos na politica moderadamente cínicos.